Bem, eu sei que este assunto já foi bastante debatido e que boa parte do "pessoal da informática" sabe o que são distribuições Linux. Estou escrevendo este texto a pedidos do pessoal da Música que leu o post sobre distribuições Linux para áudio e que ficaram com dúvidas a este respeito. Por esta razão, me perdoem os Linuxers pela licensa poética do texto.
O que é o Linux?
O Linux (ou GNU/Linux) é um sistema operacional inicialmente escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia. Este sistema operacional teve sua primeira versão lançada em Outubro de 1991. Quando o Linus começou a escrever o Linux ele conseguiu o apoio de várias pessoas e entidades que ajudaram-no a transformar este sistema operacional no que ele é hoje. Atualmente o Linux é um sistema operacional utilizado em larga escala por ser gratuíto e possuir seu código-fonte disponível.
Para quem nunca ouviu falar no termo "código-fonte".
Um programa de computador é escrito em uma linguagem de programação e depois convertido em linguagem de máquina. A linguagem de máquina é numérica e normalmente são entendidas apenas por máquinas. A linguagem de programação é textual e normalmente entendida por alguns humanos. Este "texto" escrito em linguagem de programação é o chamado código-fonte. Com ele em mãos é possível alterar o código de máquina. Alterando o código de máquina altera-se o próprio aplicativo.
Voltando ao Linux...
Atualmente, todo curso de graduação em Ciência da Computação, Informática, Análise de Sistemas ou afins possuem a disciplina de Sistemas Operacionais. Imagine a seguinte situação: um aluno, no trabalho desta disciplina, precisa escrever um sistema de arquivos. Outros sistemas operacionais como o Windows ou o MacOs da Macintosh não disponibilizam seu código-fonte. Qual a solução mais simples? Utilizar o código-fonte do Linux e alterá-lo para seu trabalho, correto?
O sistema operacional das opções
Alunos, cientistas ou entusiastas da informática começaram a escrever novos programas e também disponibilizar o código-fonte. Novos programas com novos códigos-fontes geram novos programas com mais códigos-fontes. Resultado? Várias opções.
Ok, temos várias opções. Milhares de combinações possíveis. Um monte de coisas que não sabemos se funciona, quem fez e se o projeto ainda existe. Bacana, não? Como faço para garimpar nesta mina de códigos-fontes, instalar e utilizar o Linux?
Distribuições Linux
É neste ponto que entram as distribuições Linux. De maneira simples, uma distribuição (ou simplesmente distro) é a escolha entre as várias opções existentes no universo Linux. De maneira mais formal é o kernel do Linux, aplicações, manuais e instaladores. Não é necessário que você fique garimpando os melhores códigos. As ditribuições fazem isto. Garimpam, testam, criam, aprimoram, empacotam e distribuem. Por isto o termo.
Um usuário experiente pode ignorar as distribuições já existentes, ir atrás deste garimpo e fazer tudo do zero. A opção ainda existe. Mas aos usuário que não querem garimpar cabe escolher entre a distribuição que melhor lhe satisfaça.
As distribuições podem ser mantidas por projetos comunitários (como o Gentoo e o Debian), empresas (como Red Hat e Suse) ou mesmo indivíduos (como o Slackware, distribuo pelo Patrick Volkerding).
Há distribuições que executam a partir do próprio CD, chamadas de LiveCD ou que devem ser instaladas. Há distribuições que executam a partir de disquetes e que são extremamente simplistas. Há distribuições gratuítas e também distribuições pagas. Há distribuições que, para não começar do zero, são feitas baseadas em outras distribuições. Há distribuições específicas para trabalharem como servidores na Internet. Há distribuições específicas para trabalhar com áudio e multimídia. Isto significa que uma trará aplicativos para um servidor de Internet e a outra trará aplicativos para áudio e multimídia.
Fontes:
O que é o Linux?
O Linux (ou GNU/Linux) é um sistema operacional inicialmente escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia. Este sistema operacional teve sua primeira versão lançada em Outubro de 1991. Quando o Linus começou a escrever o Linux ele conseguiu o apoio de várias pessoas e entidades que ajudaram-no a transformar este sistema operacional no que ele é hoje. Atualmente o Linux é um sistema operacional utilizado em larga escala por ser gratuíto e possuir seu código-fonte disponível.
Para quem nunca ouviu falar no termo "código-fonte".
Um programa de computador é escrito em uma linguagem de programação e depois convertido em linguagem de máquina. A linguagem de máquina é numérica e normalmente são entendidas apenas por máquinas. A linguagem de programação é textual e normalmente entendida por alguns humanos. Este "texto" escrito em linguagem de programação é o chamado código-fonte. Com ele em mãos é possível alterar o código de máquina. Alterando o código de máquina altera-se o próprio aplicativo.
Voltando ao Linux...
Atualmente, todo curso de graduação em Ciência da Computação, Informática, Análise de Sistemas ou afins possuem a disciplina de Sistemas Operacionais. Imagine a seguinte situação: um aluno, no trabalho desta disciplina, precisa escrever um sistema de arquivos. Outros sistemas operacionais como o Windows ou o MacOs da Macintosh não disponibilizam seu código-fonte. Qual a solução mais simples? Utilizar o código-fonte do Linux e alterá-lo para seu trabalho, correto?
O sistema operacional das opções
Alunos, cientistas ou entusiastas da informática começaram a escrever novos programas e também disponibilizar o código-fonte. Novos programas com novos códigos-fontes geram novos programas com mais códigos-fontes. Resultado? Várias opções.
Ok, temos várias opções. Milhares de combinações possíveis. Um monte de coisas que não sabemos se funciona, quem fez e se o projeto ainda existe. Bacana, não? Como faço para garimpar nesta mina de códigos-fontes, instalar e utilizar o Linux?
Distribuições Linux
É neste ponto que entram as distribuições Linux. De maneira simples, uma distribuição (ou simplesmente distro) é a escolha entre as várias opções existentes no universo Linux. De maneira mais formal é o kernel do Linux, aplicações, manuais e instaladores. Não é necessário que você fique garimpando os melhores códigos. As ditribuições fazem isto. Garimpam, testam, criam, aprimoram, empacotam e distribuem. Por isto o termo.
Um usuário experiente pode ignorar as distribuições já existentes, ir atrás deste garimpo e fazer tudo do zero. A opção ainda existe. Mas aos usuário que não querem garimpar cabe escolher entre a distribuição que melhor lhe satisfaça.
As distribuições podem ser mantidas por projetos comunitários (como o Gentoo e o Debian), empresas (como Red Hat e Suse) ou mesmo indivíduos (como o Slackware, distribuo pelo Patrick Volkerding).
Há distribuições que executam a partir do próprio CD, chamadas de LiveCD ou que devem ser instaladas. Há distribuições que executam a partir de disquetes e que são extremamente simplistas. Há distribuições gratuítas e também distribuições pagas. Há distribuições que, para não começar do zero, são feitas baseadas em outras distribuições. Há distribuições específicas para trabalharem como servidores na Internet. Há distribuições específicas para trabalhar com áudio e multimídia. Isto significa que uma trará aplicativos para um servidor de Internet e a outra trará aplicativos para áudio e multimídia.
Fontes:
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